Fazendas urbanas

Em todo o mundo percebemos uma crescente necessidade de voltar a se produzir alimentos localmente. Nas cidades, no entanto, isso é muito difícil devido à falta de locais adequados. Os únicos espaços abertos acabem sendo os telhados. Por conta disso, eles, os telhados, ganham destaque na arquitetura e tornam-se cada vez mais verdes. Agricultura urbana (ou fazendas urbanas; urban farming ou urban harvest, em inglês) tornaram-se uma das principais tendências internacionais urbanas. Somos muito fãs desse movimento e mostramos aqui os melhores rooftop farms que encontramos em nossas pesquisas:

1. HK Farm (Hong Kong) | Ano passado surgiu o HK Farm, com o objetivo de mostrar para as pessoas a importância dos rooftop farms em cidades grandes, como Hong Kong, um local extremamente populosa que não tem espaço para praticamente nada. Por trás do projeto, há uma organização que se responsabilizou pela venda e produção dos produtos feitos nos telhados e divulga pela cidade sua responsabilidade social.

2. Brooklyn Grange (New York City) | Em termos de produção, a Brooklyn Grange é um pouco mais séria e já ganhou o título de maior fazenda urbana do mundo. Todos os vegetais e frutas são produzidos organicamente e são certificados.

3.Dakakker (Rotterdam) | Em Rotterdam, na Holanda, um escritório de arquitetura recuperou um antigo edifício no centro da cidade e começou a usar o telhado para construir uma fazenda urbana em cima dela. O projeto fez parte da 5th International Architecture Biennale Rotterdam, e foi o primeiro rooftop farm da cidade. O projeto deu tão certo que os vegetais e as ervas (tem abelhas também) estão sendo vendidas em lojas e usadas em restaurantes locais.

4. City Farm (Tokyo) | Este se distingue um pouco dos outros rooftops europeus e americanos, já que a ideia é de produzir comida local para a comunidade.  O tipo de alimento é focado na cozinha japonesa. Lá é produzido arroz, beringela e soja através de diferentes técnicas. Por exemplo, o arroz cresce em ambientes molhados, com drenagem e irrigação, e os japoneses adaptaram o solo dos telhados para esse fim. E quem acompanhar o crescimento dos alimentos desde o início, tem direito a consumí-los depois 😉

5. Lufa Farms (Montral) | Falando em agricultura de grande escala, de ponto de vista empresarial, a Lufa Farms é muito interessante e se encontra no centro de Montreal. No topo de um edifício de dois andares foi construido uma estufa de 31 mil metros quadrados. Mais de 40 de espécies de plantas, frutas e vegetais estão sendo cultivadas no telhado dentro de estufas modernas que conseguem proteger do inverno canadense. É usado também o sistema de irrigação, e com isso, precisa-se de energia extra, e toda essa energia é captada por um sistema que o próprio rooftop possui. Não precisamos nem falar que o Lufa Farms conseguiu uma fazenda urbana de verdade no telhado usando todas as condições possíveis.

E aí, alguém conhece alguma fazenda urbana no Brasil?


Arquitetura para cachorros

O mercado de pet care movimenta bilhões e é um dos que mais crescem no mundo. Por conta disso, nossos amigos caninos estão cada vez mais mimados.  A última edição da hypada revista Wallpaper* publicou uma reportagem sobre a parceria do designer Kenya Hara com arquitetos japoneses para criar um projeto chamado Architecture for Dogs. Ele será apresentado apenas mês que vem na Design Miami – The Global Forum for Design, mas nós mostramos para vocês antes:


Grafite Fashion

Não é só a Louis Vuitton que está apostando e  investindo no grafite, como a gente mostrou na pop up store de Miami. É só ver as vitrines e editoriais de revistas ao redor do planeta para notar que estampas de grafite estão pipocando por aí. A BERLIN fez uma seleção das aplicações mais bacanudas:

Gisele Bundchen para Vogue Brasil por Patrick Demarchelier | Julho 2012


Em Paris, a marca Manish Arora convocou um grupo de artistas para grafitar uma parede toda branca enquanto acontecia o desfile


Louis Vuitton + Retna

Acabou de inaugurar em Miami a nova pop up store da Louis Vuitton, que conta com uma fachada que em nada lembra as outras lojas da marca. A instalação, que está no coração do Design District, manteve a estrutura antiga do edifício e tem um tapume decorado com grafites do artista Marquis Lewis – o Retna, de Los Angeles. A marca comandada por Marc Jacobs é famosa por não ter medo de inovar e apostar em parcerias ousadas, mas é a primeira vez que a LV se permite tamanho arrojo em suas sempre clássicas fachadas. O nome da obra é “Miami Vice” e fica exposta até fevereiro de 2013. Além da decoração, para marcar a parceria foi criada uma edição limitada e exclusiva de lenços.

Caravana para Miami, alguém? 😉


Que tal um cineminha? #parte2

Já havíamos comentado sobre as novas formas de ir ao cinema nesse post  e apostamos nossas fichas no crescimento desse movimento. Olha só o que aconteceu esta semana na cidade de Guimarães, em Portugal: o estúdio Neon, em parceria com a artista Marysia Lewandowska e com o arquiteto Colin Fournier, criou uma estrutura de aço e cortiça em que as pessoas podem se anexar em buracos para assistir aos filmes. Parece estranho para quem vê de fora e enxerga apenas as pernas dos espectadores. Um dos motivos por trás dessa ação inusitada é que Portugal é o maior produtor mundial de cortiça, material que está sendo deixado de lado e substituído por tampas de roscar com cortiça sintética. Por isso, a indústria local precisa de novos caminhos para chamar a atenção para a causa e continuar a produzir.


Let’s play?

As cidades estão crescendo a uma velocidade assustadora e, em muitos casos,  estão também ficando mais entediantes e quadradas. Pensando nisso, designers e artistas fazem intervenções que transformam áreas urbanas em verdadeiros “parquinhos”. A proposta é mudar a experiência de quem passa pelas ruas através de brincadeiras ou jogos interativos ao ar livre. Com o sucesso dessas ações independentes, marcas, governos e prefeituras passaram a investir no espaço público, criando brincadeiras para cidadãos (e consumidores) relaxarem no meio da vida estressante.

Um bom exemplo foram os balanços para todas as idades que viraram febre ano passado em algumas cidades:

🙂

Balanços dentro dos metrôs em São Francisco.

“Swing and be free” é o nome do projeto de Bruno Taylor.

Em Paris, o grupo Démocratie Creative também investiu em brincadeiras, que tinham como objetivo final acertar o lixo na lixeira:

Em Utrecht, na Holanda, a companhia de transporte resolveu agilizar a vida dos seus passageiros colocando um escorregador ao lados das escadas nas estações de trem. Que tal começar o dia de forma divertida?

Em Xangai, uma ação da Adidas ajudou os passageiros a desestressar dando socos e pontapés em sacos de box pendurados estrategicamente em vigas nas estações:

E até os alemães, que não são particularmente famosos pelo senso de humor, entraram na onda fun. A Volkswagen criou o projeto The Fun Theory   para conscientizar pedestres através de ações divertidas. Uma delas, que escolhemos para mostrar para vocês, tem a finalidade de mostrar a importância de reciclar vidro – e não só plástico ou latinhas –  usando estratégias de gamification. Adoramos!

Vida o lúdico! E um brinde às empresas que levam as pessoas a dar ~aquela~ escapadinha.


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Estamos muito felizes pois hoje chegamos a incríveis 4.500 fãs no Face. Obrigada a todos os amigos reais e virtuais que nos apoiam nessa jornada. Em 2013 entraremos no quarto ano de existência e sem a amizade e a confiança de vocês no trabalho da BERLIN, com certeza não chegaríamos até aqui. ♥

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Vêm aí muitas novidades para comemorar.
Aguardem! 😉


Casinhas

O mercado de pet care é um dos que crescem na economia. A previsão é de atingir uma alta 20% em 2012. Por conta disso, cada vez mais designers e artistas estão preocupados com os animais – que não precisam ser, necessariamente, cães e gatos. É comum encontrar projetos que envolvem a “acomodação” dos bichinhos, ainda mais quando a preocupação é ajudar a preservar algumas espécies. Aqui vão alguns exemplos que a BERLIN encontrou por aí:

Casa de barro para passarinhos do Klaas Kuiken

“Spontaneous City in The Tree” do London Fieldwork. Projeto social para passáros?

Mais uma do “Spontaneous City”

Casa para morcegos da Joyce Hwang.

Preocupados com o ecosistema, o pessoal do Synergy Reef projetou “casas” pra proteger mangues e corais.

Coméia para você ter em casa da Philips.

Edifício residencial para caranguejos criado pelo arquitetos do Map-Office.

Casinha para passarinhos vintage.

Para comprar uma casinha desenhada pelo designer Jumahl, só entrar no Etsy dele.

Bird City” da designer Eveline Visser. O projeto se adapta para 33 tipos de espécies de passáros.


College Shop

Na última sexta feira inaugurou em Londres a College Shop, uma pop-up store que vende as coleções dos graduados do London College of Fashion. Iniciativa bem legal para dar uma forcinha a quem está começando a carreira, já que muita coisa boa pode sair dessa exposição, foco de olheiros em busca de talentos. São apenas duas semanas para conhecer os novos nomes da moda londrina. #corrão 😀


Festival 3D

Termina amanhã em Londres o primeiro evento mundial de impressoras 3D (ou máquinas que fazem produtos tridimensionais), o 3D Print Show. Durantes três dias o público pode conferir através de workshops, demonstrações e seminários a importância desse produto, considerado revolucionário por muitos.  É o empoderamento do indivíduo em grau máximo.

Do it Yourself  😉